Eu - Patrícia
Eu nem sempre me lembro de quem fui. Guardo vagas
sensações de uma certa alegria que me seria inata, mais tarde atropelada pela
dor. A meio da vida amassei as duas em poesia, a caminho do final neste
esquecimento em que me fiz.
São as fronteiras que desvanecem – as do pensamento, antes tão meu mas agora derramado pelos veios da terra, pó como ela.
Fico assim imersa no mundo, diluída, e só alguém que não eu saberá se não serei, mais do que nunca, eu.
São as fronteiras que desvanecem – as do pensamento, antes tão meu mas agora derramado pelos veios da terra, pó como ela.
Fico assim imersa no mundo, diluída, e só alguém que não eu saberá se não serei, mais do que nunca, eu.
Patrícia
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