Flutuar
... na tua voz que me alteia e me faz mergulhar num abismo de sorrisos de espíritos transparentes… de olhos cerrados enquanto me entontece o fresco sabor desta romã que abro, como se do teu coração se tratasse… no silêncio do sono-paraíso da criança que sonha com casas de lego
(hum que saborosas são estas bolachas em cima da mesa da cozinha,
… no dedilhar das cordas desta harpa intemporal, quotidiano que nos empurra, quotidiano que nos arrasta, quotidiano que sobrevoamos como duas pequenas mantas caídas do arame pelo diálogo distraído de duas molas coloridas… no sal lacrimejante numa praia adormecida ao cair do sol (sim sou asas de ti) traz-me o mar dos teus olhos traz-me o mar dos teus olhos.
Ondear em mim. Em ti.
Paulo Martins
(hum que saborosas são estas bolachas em cima da mesa da cozinha,
são barcos e TraquinasAindaPorCima, mãe,
ainda estão quentes, mãe,
gosto tanto de ti mãe,
és a melhor mãe do mundo, mãe)
… no dedilhar das cordas desta harpa intemporal, quotidiano que nos empurra, quotidiano que nos arrasta, quotidiano que sobrevoamos como duas pequenas mantas caídas do arame pelo diálogo distraído de duas molas coloridas… no sal lacrimejante numa praia adormecida ao cair do sol (sim sou asas de ti) traz-me o mar dos teus olhos traz-me o mar dos teus olhos.
Ondear em mim. Em ti.
Paulo Martins
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