Sem A - Íris
Óbidos, 10 de Junho 1970
Querido Leopoldo,
Sei que prometi escrever-te em todos os inquietos momentos do meu percurso neste sítio. Nem sempre tem sido possível.
Diz-se que quem ri por último ri melhor, porém todos se riem de mim neste momento.
Desejoso de ter sucesso, fui imprudente. Fui vivendo sereno, construindo o meu império esplendoroso e opulento. Contudo, sempre fui muito meticuloso o que me tornou um sincero mendigo, sequioso de doces meiguices.
Como é possível ter sido um mero espírito desertor em todo este meu percurso? Sinto-me como um terreno inóspito de sentimentos, infértil de emoções…
Cumprimentos,
José
Parabéns! Bem contornada a proibição do a.
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